Sara Andreozzi, psicóloga da Clínica Elgra
Por: Marília Gabriela da Silva
Texto produzido para o Jornal Folha Ribeirão Pires.
Campanhas como a do Outubro Rosa sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, difundem informação e acolhimento para pacientes e familiares. O tema ligado à oncologia, tem sido discutido na mídia, retratado em filmes e novelas. É imprescindível romper o silêncio para diminuir o preconceito e aumentar a procura pela investigação médica. Fala-se hoje abertamente sobre o medo de morrer, o que há anos atrás era um tabu.
Segundo a psicóloga Sara Andreozzi Petrilli do Nascimento, o paciente oncológico desde o diagnóstico da doença e no decorrer do tratamento, oscila emocionalmente como uma gangorra com altos e baixos e com bastante intensidade. A ansiedade e a depressão estão presentes a cada espera por resultados de exames ou consultas. É exaustivo para o corpo e para a mente lidar com a instabilidade emocional.
“O acompanhamento psicológico auxilia o paciente na organização de seus pensamentos e sentimentos para que haja resgate da qualidade de vida e enfrentamento da doença em todas as etapas do tratamento”, comentou Sara Andreozzi, que presta atendimento terapêutico na Clínica Elgra.
Sara conta que, durante uma consulta, uma paciente fez a analogia de que conviver com o câncer era como equilibrar uma espada afiada sobre a cabeça e que, ao menor deslize, poderia ser fatal.
Segundo a psicóloga, é necessário entender que “não temos garantia sobre o quanto iremos viver, portanto, temos que aproveitar o hoje da melhor forma que pudermos. Essa, sem dúvida, é a melhor estratégia para enfrentar as dificuldades, sejam elas quais forem”, disse.
Por isso, conte com o trabalho do psicólogo, profissional capacitado para fornecer uma escuta ativa e intervenções precisas para que seja um aliado nas lutas diárias e uma rede de apoio significativa.
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